quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Soleira

A porta estava aberta, convidando-a a cruzar a soleira. Lá fora um dia estúpido de tanta luz. Luz brilhante de cegar. A luz convidava pro novo. Mas ela teve medo. Mesmo com tanto reluzir dourado, ela teve medo. Por isso sentou-se no chão pra esperar. Como viu que ela não reagia, resolveram que era hora. Por trás veio o empurrão. E quando reparou, lá estava ela cruzando a porta. Atras de si a escuridão. A sua frente, o amarelo do sol. Mesmo assim, ainda pensou em dar meia volta...
V.B.

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