a alma está faminta, ávida por um afago. assim como a minha, há muitas outras por aí, cheias de fome e inquietações. o papel torna-se destino para essas inquietações, que depois de se debaterem dentro do peito têm que sair. mas também podem ir parar numa foto, num vídeo, num site ou numa música. depois que elas saem, enchem o mundo de beleza. a missão desse espaço é abrigar pitadas dessa beleza, que são, no fim de tudo, o tal do alimento da alma....
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Cotidiano
De tudo que eu sei... Nada. A cabeça acha que pensa, mas pelo menos já começa a trabalhar com a ideia de que não manda. O corpo acha que sente, mas começa a aceitar a ideia de que vive em intenso estado de anestesia. As certezas há muito sumiram. Uma a uma caíram por terra. Isto posto, sigo. Pelo menos o medo já não paralisa. Assusta, mas não paralisa. Os dias chegam e vão embora vividos. Pelo menos mais que ontem. Por enquanto só o medo se repete. E dói. Mas pelo menos já não paralisa...
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